quinta-feira, 10 de março de 2011

A única saída

Não sei que te faça.


Londres, 2008.
Aquele olhar frio.
O sangue e as lágrimas,
Tantas.
O rotundo não,
Impregnado do eu,
E a morte roubada por outro homem.
E sim, há sorrisos.
Mas louvar não posso.


O braço que se estende.
Os beijos e abraços,
Apertados.
O grande sim,
Simples, sincero,
E a vida dada por uma mulher.
E sim, há facadas.
Oh!, maldizer não consigo.


Nem quero!
E é tão mais difícil...
Subir a pulso a montanha até aos céus
Que cair nos vales do inferno.
Em todos pesa a gravidade.


Só me resta amar-te...
Querida humanidade.

1 comentário: