Estes Pedros e Joões
São a mata que povoa,
Onde vem o vento e ressoa.
Nestas terras de boa grei,
Que o fogo um dia incendeie,
Que o fogo um dia incendeie,
Em vez de folhas, corações!
Desta gente Rude, dizem alguns
Que se julgam todos imunes
Ao verdadeiro julgamento,
Daquele derradeiro momento,
Daquele derradeiro momento,
E eu digo! - honestamente -
Que se há-de ver finalmente
O calibre desta gente
Sincera e que não mente
E por estandarte tem, orgulhosamente:
A figura de uma mulher valente.
Essa gente...
Bela,
Lá de lindas,
Longínquas localidades.
Longínquas localidades.
De terras e maduras idades,
Nos mostrará um dia a alvorada,
Esta terra, que a mim não me pertence,
É de meus pais, qual pátria emprestada.
Esta terra, que a mim não me pertence,
É de meus pais, qual pátria emprestada.
Que tantas e tantas vezes foi lavrada,
Que tantas e tantas vezes foi amada...
Ai não há de quem,
Eu tanto e tão bem,
De quem tão bem eu pense,
Eu tanto e tão bem,
De quem tão bem eu pense,
Que desta gente sertanense!
in "Era uma vez a Sertã - histórias e poesias"
O poema é da minha autoria mas os seus direitos pertencem à Câmara Municipal da Sertã, pois o texto foi redigido no âmbito de um concurso literário promovido pela mesma.
P.S.: A foto é de um presépio da freguesia da Cumeada, Sertã, que ganhou um primeiro prémio num concurso de presépios, passo a publicidade.
in "Era uma vez a Sertã - histórias e poesias"
O poema é da minha autoria mas os seus direitos pertencem à Câmara Municipal da Sertã, pois o texto foi redigido no âmbito de um concurso literário promovido pela mesma.
P.S.: A foto é de um presépio da freguesia da Cumeada, Sertã, que ganhou um primeiro prémio num concurso de presépios, passo a publicidade.
3 comentários:
Muito bom, Zé!
Espectacular!
Com as tuas palavras, também eu me sinto fazendo parte de uma terra que me foi emprestada...
Parabéns! Verdadeiro talento!
Muito bom o poema. Parabéns.
Muito bom...Abraço.
Enviar um comentário