sábado, 12 de junho de 2010

Artista de rua


Anda, mais contente que nenhum.
Peito emproado que nem pavão,
Ligeiro que nem lagarto,
Medroso que nem esquilo.
Sobrevivente que nem o homem.
E, no entanto, nojento que nem rato.

Senhoras e senhores,
Não cobra...
Nem pede com boné.
Como todos os artistas,
Agrada a uns, a outros nem tanto.
Todos os dias, sem folga nem feriado.
Passeando-se,
O pombo da Baixa.

2 comentários:

Casimiro(amieira) disse...

zé ja não tens mail??? diz que tas vivo homem!

JMCerdeira disse...

jmiguelcerdeira@gmail.com