A Liberdade não existe,
Realmente.
E no entanto,
É a mais bela e apetecível,
Das rosas do Jardim dos Proibidos,
Que apenas contemplamos por uma janela.
É correr sem grilhões,
Querer e fazer e fazer querendo,
E, querendo parar, parando, sem mais.
Sem olhares, sem dizeres, de ninguém.
Sem paixões, sem desviares, de nós mesmos.
Dela, na vida, a gente só colhe os espinhos.
E a cada picada estamos mais perto.
E a cada dor estamos mais perto.
Porque as algemas somos nós também.
E ao serrá-las, nos serramos...
A nós também.
E porque a vida é uma batalha:
Por controlo.
Por liberdade.
Obrigado ao 31 da Armada pela foto.
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