quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Vazio

Passeio no Vazio,
No Vazio do deserto
E reparo, estou liberto
Da confusão, da correnteza
Do rio da multidão,

Do Tudo.
Do Tudo que frustra,
Do Tudo que esmaga,
Que não deixa respirar o meu eu.

Porque o Tudo..
O Tudo tem tão pouco.
E o Vazio sempre tem algo
P'ra cada um encontrar.

(agradeço o envio de tão celebradas fotos que serviram de motivo a este poema, para posterior publicação. Sim, é uma indirecta bem directa)

1 comentário:

Unknown disse...

Imagens a caminho Sr. Miguel Lourenço!