quinta-feira, 16 de julho de 2009

Minha Companheira


Gravata sisuda
És alegre e nem dás conta.
Diriam alguns que és carrancuda
... Só gente tonta.

Dentro de ti,
Escondido e bem à vista,
(e puxando logo ele sai)
cabe um sorriso.
Um verdadeiro sorriso e sorriso verdadeiro.
Cabe a lua, o sol, as maiores ambições,
E cabem abraços mais apertados...
Do que aquele nó tão bem feito.

Voando, és brincadeira,
Mas logo cais. E eu caio também.
O trabalho, esse não falta,
Nem tu. Mas eu sim.

Quando me deixares,
Triste. E eu pior.
Vou te escrever
Uma carta de recomendação.

És a minha alma de aluno.
Recomendo-te.

3 comentários:

Luís O disse...

e companheira que quando se começa a aproximar demasiado torna-se desconfortável :P

"o trabalho esse não falta" - bem o podes dizer!

JMCerdeira disse...

Estou quase a livrar-me desta e já me deixa saudades =D

Rui Lourenço disse...

Estou a gostar das tuas experiências poéticas! Vou continuar a passar por aqui para ver as novidades!
Assim sempre leio alguma poesia! Que é coisa que não tenho feito muito!