
Aí vamos,
Ao som da rádio.
O tempo, incerto,
Tanto nos oferece, frio e insensível,
As pedras pálidas do granizo,
Como nos tira sério quando brilha, amavelmente.
Diz-se pedagogo,
Esse enganador, não é de fiar,
Que quer mostrar o valor do sol,
Àqueles que vivem as vidas, tropicalmente.
Fraternidade,
É o que me corre nas veias,
Ao olhar aquela barba mal aparada,
Como se da última vez se tratasse, ternamente.
O meu corpo,
Sentado e parado, inactivo,
Ele trata-se bem demais, fiel amigo,
De membros esticados e quente, confortavelmente.
Mais irrequieto,
Vagueia o olhar do menino,
Que pensa que é tão grande, enorme,
(Esse sou eu...) e passeia bastante, fugazmente.
Da tempestade,
Matutina, ventosa e violenta,
É levantada a frágil caruma castanha,
À passagem do aglomerado de metal, instantaneamente.
E vamos,
Ao som da rádio...
Vamos de carro.
1 comentário:
sempre a escrever maravilhosamente :)
amei!
saudades
Enviar um comentário