sábado, 2 de junho de 2007

Enfeitiçaste-me... (acho mlhor dividir isto em partes não acham?)

I don't know you well enough but, as you don't know this poem even exists for you...


Enfeitiçaste-me.


Como os loucos e o Sol,
Sigo para Ocidente
procurando um amanhã,

Um dia, uma manhã, uma luz,
Um reflexo no teu olhar,
Inocente... como se o mundo te desconhecesse
E esperasse ansioso
Por ver teus cabelos
E acariciar tua face com a brisa do vento.

Inveja tenho eu
Das janelas de teu quarto
Que te miram sem pedir permissa.

E eu, cada vez que te miro,
Meu olhar parece querer fugir e zarpar
Como se fossem esses mesmos olhos
Culpados do crime da paixão

Ai, que carregada sentença,
A de me fugir a chama da coragem
De cada vez que o acaso e a sorte
Me sorriem, ironicamente,
Como que gozando e rindo
Do meu triste fado...

A lua sobe por entre as estrelas e,
Enquanto os solteiros se encontram
E os namorados se desencontram,
Eu deixo-me guiar
Pelas pontas dos meus dedos e
Pelos caminhos do meu olhar
Observando, como cada noite
Se torna tão diferente
Mas ainda assim tão igual.

Igual, porque sempre os mesmos
Pedaços rasgados de papel e de memória
Se juntam,
Numa anarquia sincronizada de improvisos
Guiados pela batuta do vento e do pensamento,
Como os sons estridentes do jazz.

Igual, porque vejo isto
E tudo me recorda o teu lindo gesto;
E me faz vir à tona da recordação
O facto consumado do teu feitiço...
E disso, faço um consumo enfeitiçado
da tua lembrança...

Por entre sonhos,
A palavra sai-me dos meus lábios
Como se o teu sangue
Fosse o mesmo que o meu.
Tu olhas-me com doçura,
E eu sinto essa mesma doçura de maneira tal,
Que os teus olhos são meus também
E, num repente,
Esse meu mundo desvanece,
E os raios de um sol
Que não aqueles que irradiam os teus olhos
Penetram como intrusos na minha fantasia,
Dando como esse o momento do seu fim.
Ao mesmo tempo, penetra também
Em minha teimosa mente,
A razão, e o facto
De ter saído
Do mar das ondas em que te conheço
E ter aportado na terra das montanhas
Onde tu ignoras que existem tais águas...

Não é difícil ver,
Mas ainda assim,
É bom dizer,

Enfeitiçaste-me.



P.S.: bgd pla imagem :)

16 comentários:

Anónimo disse...

Este post esta' fantastico ;)

Anónimo disse...

Anda mt romantico o meu primo xD

eu bem sei...

mas ta mt giro

Anónimo disse...

pah....ta lindooooo! i e pa qem, pa qem?:P ... num digas q fico cm ciumes...loll amut pah

JMCerdeira disse...

uiui...mistério...se conto perde aquela piada estúpida dum amor platónico próprio d um idiota cm eu XD

al disse...

Pois é... chegou mesmo a Primavera!

Gostei do texto. Acho que se a moçoila o ler ficará bem impressionada!

Joana PC disse...

Muito giro ;)

Continua assim ! *

Anónimo disse...

amas a jo?

Anónimo disse...

amuh-teee

Anónimo disse...

muito giro o poema .. resta saber para quem e' :P

continua !

JMCerdeira disse...

hey...kem e a jo?!?!?!? e kem e a "amuh-teee"?

JMCerdeira disse...

e a lollybeck?

JMCerdeira disse...

lollybeck.....ela nao se chama jo....

Anónimo disse...

Não te conheço muito para além dos cumprimentos, e não esperava que escreves assim. :)

Acho muito bom não teres problemas em
escrever "este tipo de coisas" e de as mostrares a "toda a gente" :D

Gostei do que li :P

Beijinhos, Isabel.

Anónimo disse...

epah fikei kmpletament apaixona pela tuax palavrax, pela tua exkrita axeriu...
Mt giruh mxm...Bjaum gand

Anónimo disse...

simplesmente lindo...adoro a tua maneira de escrever!:D continua assim, nao mudes. este e daquel poemas que poe uma pessoa a pensar e a sentir realmente...
Bem, resta saber a quem se refer o poema...
beijos

Anónimo disse...

Por que nao:)