sábado, 31 de março de 2012

Contra ventos e marés

Volta a nação seu pescoço,
Para o passado.
Com seus olhos relê o que fez.

Para onde foste,
Ó lusitana terra,
Cem vezes te arrependeste.
Onde não vingaste,
Mil vezes te flagelaste!

Ó pátria querida!
Só em tua mente és péssima:
Essa colectiva psique!!
Acho que não te amas...

E se inconstante te achas,
Se, vendo o teu rasto,
Vês um ziguezague, de loucuras marcado,
Lembra-te:
Já à bolina ganhaste o mundo!

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