sábado, 19 de novembro de 2011

Visita Inoportuna

Amei-te.
Disseste aquele "sim",

Enganador,
Mentiroso como a lua.

Procurei-te.
Não, não fugiste.

Isso tinha sido melhor.

Agora repouso. Engulo.

Faço a cama.
(Desarrumaste-me o quarto todo)

Quase, quase...

Quase são.


E vens tu.
Vens bater-me à porta dos ouvidos.


Batem ao mesmo ritmo:
A aldraba e a minha pulsação.

... És visita inoportuna para o meu coração.

2 comentários:

Rafaela Rolhas disse...

awwwwwwww, gostei tanto :)

António disse...

Fabuloso Zé! Um abraço!