domingo, 28 de novembro de 2010

Um murro no estômago...
















Um murro no estômago...
Um esgar, um grito, um gemido.
E tu,
Que eras dardo,
Cerejinha no bull,
(Com uma fé que me dizias ser pedra)
Arregalaste os olhos
E beijaste o chão.

Queixaste-te,
Bradaste e procuraste.
Exigiste até:
Explicações, porquês.

Abre os olhos!
Do balcão,
Vêm gargalhadas.
Riem-se...
De quem foi, cego e direito,
De barriga contra a mesa de bilhar.

2 comentários:

Rui Lourenço disse...

É terrível ser dardo nas mãos deste poeta!!!!

JMCerdeira disse...

É não é? Ou vai ao 18 ou vai ao chão!