terça-feira, 22 de setembro de 2009

Constância

Tenho uma amiga.
Mas ela não me quer,
E ela diz que a culpa é minha.
E tem razão.

Ó Constância!
És uma rapariga difícil,
Afastas-te, eu traio-te,
E de novo...
E de joelhos...
Te peço que voltes.

Duvidosa, vens.
E com razão, porque te esqueço,
Assim que pões os pés na soleira,
E já só te abro a porta depois de muito soar a campainha.

Nem três semanas passam.
Já nem te noto em casa,
P'ra mim és só mais uma jarra.
Parto-te.
Em cacos, deixas-me,
Mas dizes antes:
Tu tens outra!

Eu sei... é a Rotina.

1 comentário:

Rui Lourenço disse...

A constância e a rotina! Que dupla!!!
livra-te delas! Ou então não...