sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Canção à Lua!


Olá Lua!


Que linda te vestes hoje, reluzente e dourada.
Há muito que te queria dizer tanto,
tanto de um nada que sem rodeios te digo,
esse nada sou eu...

Sou um Zé Ninguém,
embora me empoleire tantas vezes,
a cantar à desgarrada,
não há galo mais altaneiro,
que aqui o Zé que pensa que é tudo.

Canto p'ra ti!
Sim, bem sei,
não mereço que me oiças...
Deixa agora tudo isso p'ra lá.
Bela guerreira cinzenta,
sê só e sempre sempre minha,
como eu também sei que és à noite.

Namorados...
Apaixonados, casados ou só românticos:
Todos te reclamam... Mas só eu respeito a tua prez!
És destaque em meu estandarte de guerra de palavras.

Mas agora, porém
reduz-me ao que sou.
Por isso te canto tão alto...
Para que me faças tombar como vaso da janela.
Na calçada fria, áspera e cruel... da rua.
À qual pertenço! E onde me continuarás a amar.
Assim eu penso, de novo altaneiro.

Faz-me cair tanto quanto eu te elevo,
e demonstra-me assim o teu amor!

Adeus Lua!

5 comentários:

Anónimo disse...

Mesmo girinho o menino
Beijinhos

Anónimo disse...

Ola' ...

Aqui tou eu para cumprir com o meu castigo ... Que não é bem um castigo mas enfimm ...

Ta' mt giro o poema .. ja' te tinha dito k tinhas jeito .. e tens mesmo!

Continua a escrever e sê menoss teimosoo =P

bjinhoss *

entrelinhas. disse...

Publiquei o que me fizeste escrever. Espero que sabias que és o culpado :p

Beijinho, poeta;
a tua fã.

Anónimo disse...

opaa porque e que tens imenso jeito para poemas e eu nao tenho jeitinho nenhum?! isto nao e justo! xD

Aika disse...

está mesmo giro :)