
Nasce, da cor da terra, e
Embora sem qualquer aviso, solene ou informal,
De todas as vezes faz jus,
Ao nosso soberbo julgamento da nossa "omnisciência" falsária.
Vem ligeiro e saqueia toda a escuridão, impiedoso,
Restando apenas um batião de penumbra, que resiste
Lutando, minguando e crescendo outra vez
Como que tendo chegado a cavalaria, nessa batalha de luz.
Inconscientemente indiferentes, os seres sombrios,
Os "sabedores", pensam ganho o embate,
Sem sequer se darem à vontade (lunáticam, dizem eles),
De considerar a derrota...
Cansado de tantos saques e emboscadas de raios luminosos,
De tempos a tempos, vacila...
Não assustando minimamente, ainda assim, as criaturas.
Trazendo então, os mensageiros alados, consternadoras mensagens,
Do Alto, vêm então firmes dizeres, e o ataque carrega outra vez...
E novamente os inferiores nada temem.
Os aliados da treva, as senhoras cinzentas,
Bailam e vagueiam distraindo, com sua beleza,
Os olhares e atenções da vaidosa estrela.
E então o breu cresce, sorrateiro.
Nessa altura, pela rispidez e forma brusca da mudança,
As formigas soturnas coçam as costas de um desconforto,
Tão pequenamente mundano como o próprio desprezo.
No entanto aprazendo a sorte...
(Aparentemente de tudo e de todos)
Eleva-se e mostra-se vitorioso.
E novamente os inferiores nada temem.
Confiam no Sol! Que nasce, da cor da terra!
3 comentários:
Lindo, "simplesmente"...!
Lindoooo :D.
Fico à espera do meu poema :D:D
Beijinhoooos**
Keep up the good work.
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