domingo, 14 de outubro de 2007

Todos os dias...









Nasce, da cor da terra, e

Embora sem qualquer aviso, solene ou informal,
De todas as vezes faz jus,

Ao nosso soberbo julgamento da nossa "omnisciência" falsária.

Vem ligeiro e saqueia toda a escuridão, impiedoso,
Restando apenas um batião de penumbra, que resiste
Lutando, minguando e crescendo outra vez

Como que tendo chegado a cavalaria, nessa batalha de luz.

Inconscientemente indiferentes, os seres sombrios,
Os "sabedores", pensam ganho o embate,

Sem sequer se darem à vontade (lunáticam, dizem eles),

De considerar a derrota...

Cansado de tantos saques e emboscadas de raios luminosos,

De tempos a tempos, vacila...
Não assustando minimamente, ainda assim, as criaturas.
Trazendo então, os mensageiros alados, consternadoras mensagens,
Do Alto, vêm então firmes dizeres, e o ataque carrega outra vez...

E novamente os inferiores nada temem.


Os aliados da treva, as senhoras cinzentas,

Bailam e vagueiam distraindo, com sua beleza,
Os olhares e atenções da vaidosa estrela.

E então o breu cresce, sorrateiro.

Nessa altura, pela rispidez e forma brusca da mudança,

As formigas soturnas coçam as costas de um desconforto,
Tão pequenamente mundano como o próprio desprezo.
No entanto aprazendo a sorte...
(Aparentemente de tudo e de todos)

Eleva-se e mostra-se vitorioso.

E novamente os inferiores nada temem.

Confiam no Sol! Que nasce, da cor da terra!

3 comentários:

Isabel disse...

Lindo, "simplesmente"...!

Anónimo disse...

Lindoooo :D.
Fico à espera do meu poema :D:D
Beijinhoooos**

Anónimo disse...

Keep up the good work.